Sendo feliz


Hoje é meu aniversário e devo confessar que pela primeira em 20 anos não tive inferno astral.
A gente cresce, amadurece e vive num eterno aprendizado. Demora a entender e perceber o processo das muitas fases e ver transformações. A gente custa a entender que tudo tem seu tempo de espera, da adaptação, das fases, que são parte do pacote da nossa existência, assim como encontros, reencontros e despedidas de nossos laços afetivos, de lugares, pessoas e fases preciosas que se vão, não sem deixar saudades...
Acho que é normal ficar mais reflexiva no mês do aniversário... É como se um filme sobre a minha vida passasse num segundo pelos meus olhos.


Continuo gostando de cerveja gelada, mas agora quero aprender a apreciar mais vinhos e espumantes. Adoro mesa de bar e papo furado, mas só tomando suco de laranja não rola.
Continuo amando os bichos, exercitando a criatividade, o desapego e a paciência.
Estou mais feliz, a família tá feliz, tenho cuidado mais e estou em paz comigo e com os outros. Hoje peço licencinha para compartilhar com todos os meus leitores, um pouquinho de alguns dos muitos momentos em família que vivi neste ultimo ano. Espero que gostem. Ah, clique duas vezes no vídeo para ver melhor.

   
Agradeço sua visita, amizade e o carinho que tenho recebido através de todos os comentários deixados aqui ao longo desses últimos anos.
Um grande abraço Yvone

PS. Desculpem o videozinho ficou um tanto amador, mas não sou muito boa com essas ferramentas.

Ser feliz é
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo… “
Fernando Pessoa

Quintal pra que te quero

Sem conseguir me livrar das nostálgicas lembranças do quintal da infância, aquele que parece diminuir conforme a gente cresce, resolvi que quero voltar a ter um quintal. Desejar, planejar, sonhar ainda é de graça e como estamos pesquisando terrenos na região, sempre fico pensando em como seria construir uma casa novamente e levar ao pé da letra ‘menos é mais’. 
Uma casa na medida exata que privilegia a luz natural, o uso de materiais ecológicos, pratica funcional e, sobretudo que tenha um quintal gostoso útil e aconchegante. Uma verdadeira área de lazer diário que não seja um espaço usado exclusivamente apenas quando há visitas.
Depois de visitar centenas de casas à venda na região, cheguei à conclusão de que tudo que esta em oferta no mercado, além de super valorizados não corresponde nenhum pouco com o meu estilo de bem viver e morar. 
Tenho visto casas de todos os tipos e tamanhos e um ponto em comum a todas é a ausência absoluta de um quintal.
As construções mais modernas propõem espaços de todos os tipos; jardim da fachada, jardim dos fundos (algumas tem piscinas outras não), ‘cozinha gourmet’, ‘varanda gourmet, ‘cozinha de apoio’, ‘área de churrasqueira independente’ fafavô! Quem vai limpar tudo isso? Eu não quero ter três cozinhas com coisas repetidas e espalhadas por todos os lados.

Para tentar focar este post na minha ideia de ter um quintal, só para constar o dicionário ensina que a palavra quintal quer dizer pequena quinta ou terreno, geralmente com jardim ou horta atrás da casa.
Eu definiria com um espaço escondidinho dos olhos curiosos, mas um limiar entre o dentro e o fora. Você está dentro mas também está fora de casa. 
Um espaço para fazer quase tudo. Ler, descansar, reunir a família para um simples café da manha num dia bonito, um espaço para colocar roupas para ventilar, com um cantinho para cuidar das plantas, do gramado. 
Imagina um quintal sem uma hortinha com pelo menos algumas ervas frescas à mão? Ou sem um cantinho escondidinho para se espichar à vontade ao sol, andar descalço na grama e comer fruta no pé, tal qual antigamente.
Mas a maior delícia do quintal mesmo é que ao mesmo tempo em que está escondido da rua, ele é um espaço a céu aberto, um ponto de contato com o exterior, com o sol, a chuva, o vento. Estou sempre de olho em cantinhos que são lindos aos meus olhos e perfeitos para voltar a me inspirar e tentar criar o quintal da minha imaginação. Pequeno e aconchegante.

A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.


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