Ser simples anda muito complicado

Nunca se ouviu falar tanto em minimalismo, vida simples, consumo mínimo, simplicidade voluntária como nos últimos tempos. Mas a simplicidade não é uma nova moda já que até antes da revolução da comunicação e da informática a vida era muito simples mesmo.
Recentemente resolvi fazer parte de alguns sites e blogues que ao mesmo tempo em que trás conhecimento e informações valiosas sobre projetos incríveis e sustentáveis, são conceitualista demais para o meu gosto. Quando comecei nesta prática algumas expressões não existia, então: “Me diga o conceito de simplicidade voluntária? De Minimalismo? Qual é o conceito???? ESQUEÇA!!!! Pratique de você para você e ao contrário de um conceito diversos entendimentos e sensações surgirão.

O objetivo como os nomes dizem é ter o mínimo somente o que é realmente necessário para ter uma vida mais simples, com menos preocupações e sem a pressão detestável da sociedade e dos meios de comunicação para que tenhamos o carro do ano, o celular blaster, a roupa mais fashion e por ai vai. 


Viver com simplicidade não é uma questão de adesão, mas sim o despertar da consciência já que é impossível existir sem interferir. 
A questão não é deixar de comprar até porque não dá, afinal, precisamos comer, nos vestir, assim por diante. A questão é consumir conscientemente e isso significa consumir menos. Pensar na real necessidade das coisas para a sua vida; ter menos objetos e posses, ser sustentável são coisas que não se aprende da noite para o dia. Por isso, minimalismo, vida simples, simplicidade voluntária são estilos de vida, modos de ser que você incorpora e acredita.
Muitas vezes perdemos tempos discutindo idéias, dogmas, enfim, enquadramentos. Mas para que? Para encontrar a nossa tribo? Para achar os nossos iguais? PARE!!!! ACEITE!!!! SIMPLIFIQUE!!!!

Na minha caminhada até aqui dia após dia descubro que é muito mais do que os hábitos de doar, de pensar antes de comprar ou de reduzir, reciclar e reutilizar. É ver a vida e o mundo com outros olhos. É viver de dentro pra fora, buscando ser melhor a cada dia, ajudar os outros, pensar nos outros, preservar o planeta, descobrir o que te faz bem e feliz, focar no ser e não no ter, dar mais valor às pessoas e menos aos objetos, se libertar dos excessos que nos prendem a uma vida de máscaras, aparências, status, pesos que não precisamos carregar. 

Com menos TUDO, estresse, preocupações, sobra mais espaço para ser feliz e aproveitar um presente que a vida nos dá todo dia: oportunidades. 
De amar, desenvolver-se, aprender, conhecer, compartilhar, buscar aquilo que vai te ensinar o sentido da palavra plenitude.
Desde que comecei e lá se vão anos de tentativas de sucessos e de fracassos também percebi que o caminho da simplicidade é infinito, a cada passo mais um progresso e mais aprendizado.

Não sejamos rigorosos, toda a humanidade foi conduzida para o que está posto nesta matriz econômica, portanto cada um a sua maneira pode comemorar o seu ou o nosso avanço.

Eu escolhi publicar este assunto como o último deste ano junto com a proximidade do Natal para falar sobre viver com simplicidade, porque, comercialmente falando o Natal é um dos símbolos do consumismo, prática totalmente contrária à do estilo de vida simples.


O Natal é uma das datas que mais tem apelo comercial com aquela imagem tão propagada pelo comércio e pela mídia de pessoas trocando vários presentes perto da árvore natalina.
Então, neste Natal que tal fazer diferente? Que tal repensar os hábitos de consumo e comportamento para uma vida mais simples? Desfazer-se dos excessos e dos desnecessários para um novo ano, recomeçar com novos hábitos, celebrar o que realmente importa na vida: a própria vida e nossos relacionamentos com quem amamos.

Eu desejo a você um Natal de muita luz, paz, união, amor e aquela sensação gostosa de compartilhar momentos felizes com quem amamos.
Que cada um dos existentes encontre a sua conduta sustentável


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