Ser Verde é Possível

Luminárias feitas com diversos materiais, como carretéis de linha, com com papel reciclado e até utilização de luz de velas em alguns ambientes - tanto no tocante ao material quanto à economia de energia, dois grandes acertos.

Tirando a reciclagem que podemos e devemos fazer em casa, tente construir uma casa verde, adquirir um móvel com madeira certificada? O preço de tudo é muito exorbitante! Não? Escolher entre ser verde ou não esta em nossas mãos, pois já são fato que diante da crise ambiental do planeta, das alterações climáticas, da poluição, da extinção das espécies, do desmatamento...faz muita diferença as escolhas que fazemos.
Elas são importantes e servem de exemplo para que outros ao nosso redor sigam as mesmas atitudes e, logo, começaremos a ver a diferença.

Mesmo que seja para acompanhar as tendências usar uma sacola sustentável, comer uma alimentação mais saudável, escolher objetos, roupas e móveis de baixo impacto ambiental, atenção para o que fazemos com nosso lixo de cada dia, são atitudes cada vez mais freqüentes, seja por consciência ecológica, seja por modismo, não importa desde que o ambiente seja poupado.
Adoro produtos ambientalmente corretos e empresas que contribuem de maneira séria para proteger a natureza gerando oportunidades de trabalho em regiões carentes e ajudando na construção de um futuro melhor para todos nós.
Mas, os gastos com produtos alternativos e ecologicamente corretos ainda são em geral 30% mais caros que os tradicionais.

Por outro lado também é fato que se mais pessoas passem a comprar produtos ecologicamente correto mais investimentos poderiam ser feitos a fim de que se obtenham mais produtos de qualidade disponíveis no mercado e mais baratos.
É óbvio que tem de haver um compromisso se quisermos viver uma vida realmente de baixo impacto ambiental. O ideal seria se consumíssemos menos e consumíssemos melhor - Acompanhar esta mudança de mentalidade faria com que as pessoas pensassem antes de comprar - É uma mudança lenta e difícil.
Precisaríamos antes de tudo, abrir mão daquilo que desejamos ter e resistir à tentação de adquirir aquele novo modelo de equipamento e descartar o nosso usado, embora funcionando perfeitamente.
Trocar nosso estilo de vida para uma versão mais verde requer muito mais que comportamento, exige conscientização real.

Lona de caminhão Reciclada, a Lona BR 100 já cruzou as estradas do país com os caminhoneiros e cada peça traz marcas exclusivas: remendos, carimbos e desgastes. Para ganhar vida nova, ela passa por processos de reciclagem, lavagem em altas temperaturas e tingimento. O tecido pode ser aplicado em paredes, estofados, cabeceiras, redes, tendas e tapetes. Em padrões lisos, bordados, estampados e pintados à mão.




Aqui usei uma lona gasta para forrar o piso

Pneu reaproveitado.
Vem de Belo Horizonte, MG, a idéia de reaproveitar pneus usados para dar forma à peça, que leva acabamento artesanal de fibra de taboa. A sustentação do assento fica por conta de tiras trançadas de pneus, recolhidos em borracharias locais. O trabalho das artesãs e irmãs Lúcia Rosalina de Paula e Luciana Rosalina Barbosa, da CWT Design, evita o acúmulo de pneus em aterros sanitários, dando vida nova ao material.
Abaixo do Blog Bem Simples - Passo a Passo

Passo a passo no meu flickr (essa peça foi desenvolvida pela Anette Teixeira)

Somente quando todos perceberem que o verde é a opção mais viável, e começarem a se envolver em campanhas contra sacolas plásticas, contra combustíveis fósseis, contra depredação dos recursos naturais, terá uma sociedade cada vez mais envolvida na questão ambiental e poderemos, então, ver uma enorme mudança de comportamento.

Bolo de Milho Imperdível


Como todos sabem receita quando dá certo entra para a história de qualquer família e na minha também é assim. Não é raro acontecer de associarmos algum prato a alguém da família.
Guardo lembranças de vários pratos inesquecíveis, e o bolo de milho nunca faltava na casa da mineirada fosse para o lanche da tarde, nas festas juninas que nunca eram passadas em branco ou para um simples bate papo na cozinha. Aliás, quando criança ouvi historias que só eram contadas na cozinha, duvido que muitas delas tenham saído dali algum dia.O fato é que quando tinha alguma visita na cozinha sempre surgia um adulto para espantar as crianças - Garantia da conversa ficar por ali.  e 
O bolo de milho que vi minha mãe, tias e avós não tem nada a ver com essa receita que vou passar agora. O milho era colhido e destrinchado e dali saiam receitas incríveis. Algumas com certeza passaram por esse liquidificador da foto que foi de uma das minhas avós.

A receita abaixo descobri e aprendi por ocasião da minha pousadinha lá em Visconde de Mauá. É pratica, fácil, barata e o sabor e surpreendente.
Eu primeiro experimentei o bolo e depois logo quis saber a receita. Fiquei tão surpresa que passei a servir o bolo todas para os hospedes no café da manha. Não sobrava nada!


Bolo de Milho - Ingredientes
1 lata de milho com a água;
3 ovos
1 copo de óleo (tipo americano) menos 1 dedo
2 copos (idem) de açúcar
9 colheres de sopa de milharina
1 colher de sopa de fermento em pó
1 garrafinha de leite de coco

Pré aqueça o forno 180 graus, bata tudo no liquidificador unte uma numa forma redonda (aprox.22 cm) com manteiga e um pouco da milharina (eu uso sempre essa fôrma de buraco no meio porque me lembra bolo que a gente come na fazenda, mas pode ser em uma assadeira. 

Se for retangular acho que vale dobrar a receita porque essa massa não cresce muito).
Deixe no forno por 50 minutos (sempre dependerá do seu forno ok). Insira um palito para ver se está assado.
Se o palito sair seco retire o bolo do forno e deixe esfriando. 

Após uns 10 minutos desenforme o bolo com o carinho que um bolo como esse merece.
Milharina é um produto 100% natural constituído de flocos de milho pré-cozidos para facilitar sua integração aos demais ingredientes nas preparações culinárias.

Convido a todas que fizerem o bolo voltar comentar e contar o resultado.
Tô aguardando.
Bom findê.

Quando o convidado é você

Foi convidado para jantar na casa de outra pessoa? Para um drink? Um aniversário?Leve alguma coisa. Pode ser um vinho, uma caixa de bombom, um vasinho de flores, um mimo qualquer para a anfitriã. Mãos vazias jamais!
Alguém passou bastante tempo na cozinha preparando com muito carinho algo para você. Seja gentil!

Nos dias de hoje, esta cada vez mais impossível dar uma festa, ou mesmo um pequeno jantar sem passar por constrangimentos. A alegria de quem recebe é a satisfação de quem vem - Ou melhor, seria!


O problema já começa bem antes, na hora dos convites. “Ah obrigada, vamos sim!” Mas o meu namorado não come peixe, eu como de tudo, menos leite, você sabe tudo que contenham derivados também, queijinho nem pensar molho branco nem pensar. Estou feliz por você ter me convidado! Só tem uma coisa: É que eu não estou comendo massas e nem carne vermelha.

Ninguém merece pensar um menu bacanérrimo, planejar um jantar nos mínimos detalhes, para na hora de servir topar com a cara de ÉCA do convidado ou convidada que resolve naquele momento abrir sua lista de restrições alimentares. Vá para o inferno!

Somente se você tiver alguma restrição séria avise a anfitriã, ela vai te agradecer para o resto da vida (eu já passei por isso e sei do que estou falando). Não é preciso entrar em detalhes tipo aqueles pedacinhos de cebola que você não come tá? Agora se você começar a separar a comida no prato, a "pescar" os ingredientes, para mim, cometeu a maior gafe que poderia cometer enquanto convidado. Nota zero.

A única maneira de satisfazer a todos seria servir uma saladinha simples, filé de frango no vapor sem ervas ou especiarias e com pouco sal. Isso é uma festa?
Quando convido alguém, quero que diga que a comida está gostosa, a bebida uma delicia e que o encontro não poderia ser melhor. Quanta viagem!


Quando era criança a casa da minha avó, por exemplo, vivia cheia de amigos, ela oferecia almoços ou festas sem medo. Ninguém sentia culpa diante de um belo e gorduroso pernil de porco. Ninguém rejeitaria uma carne de caça, por exemplo, como se o almoço fosse um atentado ecológico. E quem não gostava fingia comer um pedacinho e quando a vovó virava a costa limpava o prato em algum lugar, num canto qualquer.

Hoje as pessoas fazem questão de ser sinceras, que mau gosto! Faço um estrogonofe aos quatros queijos e ouço: “Não como queijo”.
Lá vou eu quase entrando em desespero vasculhar a geladeira ou o congelador para arrumar algo para satisfazer meu convidado. Um dia saio do salto e respondo: - Então vá comer uma empadinha no bar da esquina fofa.


Pior do que isso é quem finge que está fazendo dieta. Ofereço uma massa e lá vem a reclamação, mas come até não aguentar mais. Trago a sobremesa e um alguém grita em alto e bom som que açúcar faz mal. Em seguida come dois pratos. E para piorar ainda tem gente faz cara triste para que eu me sinta culpada por estragar a sua dieta.

O tipo mais irritante que se pode convidar é o fiscal de barriga alheia. Seu objetivo principal é observar os quilos extras dos outros e comentá-lo no instante em que um dos convidados encheu o prato e está dando a primeira garfada. “Você come bem heim!” Pronto, acabou com a pessoa, todo mundo sente culpa por extensão. E o anfitrião só fica pensando em uma maneira de se livrar desse desagradável.

Por essas e por outras, hoje acho que o melhor da festa é o final dela quando sobram só algumas pessoas que parecem ter a haver com a gente. 
Conversam madrugada adentro e lá pelas tantas alguém sugere: “Vamos fazer uma boquinha?” todos se dirigem para a cozinha sem a menor cerimônia atrás do que sobrou.

Um pedacinho da sobremesa para terminar a noite, outro ataca a massa e cada um faz um prato diferente e todos comem ao sabor da madrugada.
Tudo um pouco morno ou frio mesmo, mas uma delicia em verdadeira reunião entre amigos.

Nessa hora me sinto bem e satisfeita e percebo que não importa as loucuras e etiquetas do comportamento moderno, receber ainda continua valendo a pena e é um grande barato!
Ah, fique atento a sinais de cansaço dos anfitriões, afinal eles passaram muito tempo preparando tudo e saiba à hora de retirar o time de campo.

Nada se perde, tudo se transforma

Já contei que adoro festas juninas. Minha avó Dilina tinha um lado festeiro de fazer inveja a qualquer produtor de eventos desses que hoje ganham a vida profissionalmente com isso. Aliás, todos da família da mamãe são assim. As festas juninas não passavam em branco de jeito nenhum ninguém ia perder uma oportunidade dessas. Era comum nos mês de junho ter a casa era enfeitada de bandeirolas coloridas, uma toalha xadrez ou de chita sempre a postos na mesa.Um bolo de milho para o café das tardes e se tivesse algum aniversário era certo encontrar os pratos típicos; cuscuz, canjica, arroz doce, cural, cafezinho e quentão sempre pronto no fogão. Quando os filhos eram pequenos tentei manter esse hábito e curtimos bastante. 


Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão
São João está dormindo
Não me ouve, não
Acordai, acordai
Acordai, João.
Engraçado isso de parar e lembrar. Há um exato momento na vida que todos nós pais paramos em profunda reflexão para chegamos à conclusão de que estamos nos sentindo órfãos. Percebemos que os filhos crescem de um momento para outro e muitas vezes não damos conta de como o tempo passa. 
Então um dia, de repente se tornam adolescentes. Os passeios nos finais de semana e férias compartilhadas já são entre colegas. Os meninos com os primeiros fios de barba e as meninas se transformam em mulher. É o momento dos vôos para além do habitat doméstico.
Antes que eles cresçam tudo o que os pais podem dizer a seus filhos não é ouvido pelo mundo, mas não tenha dúvidas que ecoará por toda a eternidade. É o momento em que todos que são pais se perguntam onde estão aqueles bebês, onde estão os brinquedos, as roupinhas, as historinhas do faz-de-conta, os heróis, nossos heróis invencíveis das batalhas imaginárias.
E continuamos ainda a refletir que ontem eram crianças e hoje nos ensinam como melhor explorar os programas do computador e atalhos que ali se encontram à disposição.O tempo passou e nos cabem as recordações.

É o momento da saudade dos dias que se foram tão rápidos, mas também é o momento em que nos sentimos fortalecidos pelo dever cumprido.
Em mim ainda brota um sentimento de que poderia ter deixado de lado alguns afazeres sempre contínuos e ter brincado mais com eles, compartilhado mais das tarefas escolares, ouvido mais suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções ou seus medos...

A vida é bela nada se perde tudo se transforma.

A Sustentabilidade é fashion

Muitas vezes parece difícil lidar com a sobra daquilo que consumimos, mas basta observar um pouco mais atentamente, refletir antes de descartar e perceber se realmente é necessário jogar certos materiais fora.

Para um olhar desatento, muita coisa boa que poderia ser dado um novo uso, acaba indo para o lixo. Antes, é preciso aprender a olhar e pensar que forma você pode dar uma nova “oportunidade” para aquilo.

Com o tempo aprendi a observar melhor e muitos objetos, embalagens bonitas praticamente condenadas a meio caminho do lixo se transformaram em elementos únicos.
Então, se você gosta de ter objetos e peças decorando ou auxiliando a sua casa com personalidade e sem gastar muito, e se há peças pedindo reciclagem invista na sua renovação, mudando seu papel na casa.

Misture. Perceba os detalhes, sinta as texturas. Preste atenção nas cores.


Elaborados a partir de objetos que iriam para o lixo.
Para guardar, decorar e enfeitar no melhor "vapt vupt"







Caixa de Whisky - Guarda Incensos


Dá dó de cobrir a reliquia - Porta cartões postais




Na cozinha tampinhas de garrafa com fuxico - Pegador de cereais de zinco funciona como divertidos vasinhos para flores; Pintados viram porta-guardanapo.
Veja mais aqui no blog da Susi Copy&Pasta


Coisas da Zélia





Virô quadrinho para a cozinha
Para guardas lencinhos de pescoço


Lata de Sonho de Valsa R$ 11,90 (10 bombons) Pão de Açucar para o Dia dos Namorados

Guardei meias soquetes



Lata Intimus Gel promoção no Pão de Açucar R$ 3,75


- cestos usados podem esconder vasos de plásticos; irem para o banheiro, para o lavabo, para guardar trecos; para a dispensa

Se estiverem muito manchados passe uma tinta spray daquelas de latinha (esmalte sintético) ficam novíssimas.É possível sim descobrir uma forma bonita, uma cor atraente, uma textura curiosa e até uma recordação.
É o caso da caixa de sapato forrada de veludo abaixo, com tampa imantada e alça de couro. Ela foi criada pelo designer paulista Christian Sampaio.



Lata usada em embalagens de doces, bombons dentre outras, além de serem lindas e decorativas podem servir para inúmeros tipos de uso.


Até no jardim





Esse revisteiro encontrei no blog da Jô Vi Por Ai
caixotes de frutas também podem fazer as veses...
Agrada-me muito a idéia de pensar que de alguma forma posso fazer a minha parte dando ainda que pequena minha contribuição para o planeta do jeito que posso e gosto.

A SUSTENTABILIDADE É FASHIONE o planeta agradece !


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