Mãe Terra

Mais de um mês sem publicar no blog. Eu sei, seu sei… vergonhoso. E olha que nem foi por falta de tempo como quase sempre acontece. Foi por falta de inspiração mesmo, o que, em minha opinião é o pior motivo de todos.
Em novembro último o blog Casas Possíveis completou 7 anos no ar. Confesso que depois de optar por simplificar a vida senti vontade de encerrá-lo diversas vezes. 
Descobri que escolher ‘viver simples’ em nossa cultura pode ser uma jornada solitária, pessoas que ainda caminham na esteira para ganhar e gastar não entende.
Para reverter esse quadro esse e não deixar o blog morrer, decidi simplesmente mudar o assunto, produzir novo conteúdo e continuar a publicar aqui mesmo. 
A sensação de missão cumprida (blog atual) é muito agradável - Já contei um pouco sobre como vivo quem sou o que sinto, sobre descobertas e sonhos. Não como exemplo nem com pretensões de escritora, mas como quem gosta de observar, que é curiosa e que sabe que qualquer tipo de leitura nos enriquece.
Com esse período de afastamento fui ganhando tempo para reorganizar as idéias e ir apagando todos os resquícios da produção anterior.
Já comecei a mexer no blog. Para tentar minimizar um pouco o novo formato. Gente, e se há algo fantástico na internet é a possibilidade de adquirir conhecimento, trocar informações e transformar idéias! 
Enfim, vivo em um mundo de ideias, algumas racionais outras imaginárias, mas ambas me ajudam nas ações do dia a dia, seja para criar textos ou somente para deixar a minha mente fluir e se ligar ao infinito.

Alguém disse que não devemos passar pela vida sem plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro
Tomara que seja verdade, porque os rascunhos do livro estão saindo da gaveta, e para adiantar meu expediente, resolvi adaptar alguns dos meus textos para o blog. Não faz muita diferença se é um livro ou um blog mesmo que só eu o leia, até porque não tenho a pretensão de agradar a todos. Impossível! Mas me dou o direito de mudar, de pensar em voz alta e levar comigo umas tantas pessoas na minha reflexão.

Hoje se comemora mundialmente o Dia da Terra, assim gostaria de convidar a todos para refletir sobre esse assunto. Mesmo que esses não sejam os planos ideais de vida de muitas pessoas.
De qualquer modo não dá para ignorar que são três coisas que podem ser colocadas em prática por qualquer pessoa que esteja preocupada com o futuro. 

Além disso, por mais que somente uma delas esteja diretamente relacionado ao meio ambiente, todos podem estar ligados à natureza à mãe desta bola ‘rodopiante’ chamada TERRA.
Quando tinha 11 anos plantei a minha primeira árvore no jardim de casa, era um pinheiro que ganhei num parque de exposição. Ultrapassou a altura do telhado e levou sombra para a calçada da rua. 
Plantar uma árvore é a mais fácil dessas tarefas, leva menos de vinte minutos e traz frutos por até centenas de anos. 
No entanto, essa também é a atividade menos colocada em prática pela maioria das pessoas. Normalmente alegam falta de tempo pela correria do dia a dia, e o plantio de uma árvore fica em segundo, terceiro ou às vezes nem entra nos planos.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) a população mundial atual é de sete bilhões de pessoas, se cada uma delas embarcasse nesta onda verde ou cumprisse pelo menos este item da trilogia da vida, seriam mais sete bilhões de árvores plantadas para reduzir mesmo que parcialmente, o impacto que a humanidade causa no planeta.

Escrever um livro e ter um filho completa a lista e estão ligadas ao que nós deixaremos para o mundo. Não é somente a árvore que rende frutos no futuro, mas principalmente a educação e o exemplo de vida que mostram na prática o que é buscar um futuro melhor.

Um filho é um dos maiores espetáculos que a natureza pode proporcionar. Para retribuir essa dádiva da vida não existe maneira melhor do que deixar bons filhos ou bons frutos, para o futuro. Educação e conscientização ambiental e social são imprescindíveis para que esse objetivo seja alcançado.

O livro talvez seja uma das tarefas mais difíceis para algumas pessoas menos familiarizadas com as artes literárias, porém esse não precisa ser um problema no caminho.
Se o livro for a última parte do pacote ele pode justamente contar as experiências tidas com as duas tarefas anteriores, finalizando assim um ciclo perfeito de vida.
Então acho que posso concluir que ao plantar árvores preservamos o planeta, ao ter filhos preservamos a espécie e ao escrever preservamos as idéias. Que assim seja!

Depois volto aqui para contar o resultado do desafio. Se eu sobreviver às minhas próprias decisões, naturalmente.
Um grande abraço
yvone

2 comentários:

  1. São boas decisões, Yvone... e vc sobreviverá. É que é difícil mesmo e exige, como diria o poeta, "uma aprendizagem de desaprender". Também tenho lutado para viver de modo mais simples, mas eu mesma sou minha pior inimiga nesse sentido... rs
    Gostei da ideia dos sete bilhões de árvores. Pois não é?
    Abraço!

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  2. Me identifiquei bastante com o que você escreveu e, principalmente, com a necessidade de viver uma vida mais simples, ganhando tempo com o que realmente importa. Simplicidade e Elegância são os conceitos que busco para a minha vida ultimamente, não por modismo, mas por uma crescente necessidade.
    A busca pela vida simples é realmente uma jornada solitária, tenho percebido e, por isso, cresce em mim também a vontade de escrever. É engraçado, quanto mais nos interiorizamos mais necessidade sentimos de deixar as ideias fluírem num papel em branco. Vou gostar muito de acompanhar o seu novo blog!

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